O meu piqueno assistente está de parabéns!

O meu piqueno assistente está de parabéns!

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O meu piqueno assistente está de parabéns, completa hoje 7 bonitas e doces Primaveras!

O pequenito que vêem na foto tem hoje 1,26cm, pesa 24kg e calça o número 33, está quase um homenzinho. Quando iniciei este projecto, tinha ele 1 ano: estava sentado na cadeirinha da papa enquanto eu descaroçava cerejas para fazer o meu primeiro doce Groselha-espim.

Desde então, habituou-se a ver a mãe a trabalhar e ver as coisas aparecerem, fruto do seu esforço e dedicação. De pequenito se começou a interessar e a envolver nas tarefas de rotulagem. Sentava-se na mesa da cozinha e ia-me entregando os autocolantes, os paninhos que eu punha na época sobre as tampas, as ráfias, os adornos, etc. A sua ajuda era mais um incómodo para mim, pois o tempo acabava por me render menos, mas compensava-me pela felicidade que lhe via estampada no rosto.

Hoje, os rótulos vêm em bobine, que ele faz questão de descolar, um a um, e colar na ponta de um dedo para me entregar. Continua a dar-me mais trabalho, pois o rótulo chega à minha mão numa posição deslocada para a colagem no frasco! Mas se começo a fazer esta tarefa sem solicitar a sua ajuda, quando se apercebe começa a chorar… Como já sabe fazer contas, soma todos os frascos da mesa e põe de parte os “botões” necessários para colar nas tampas.
Também não pode ouvir o espremedor de citrinos! Essa tarefa é dele, mais ninguém espreme limões ou laranjas cá em casa na sua presença. Já na Bimby, é ele que faz “Seguinte” nas receitas da janta e me alerta sempre: “Mãe, a Bimby está a chamar por ti!”.
Quando vamos à aldeia pergunta sempre se vamos apanhar fruta ou buscar lenha. É certo que também gosta de ajudar, mas a melhor parte é mesmo andar de pendura no mini-tractor do avô!

Esta estória que vos conto não seria a mesma, certamente nem existiria sequer, se eu um dia não tivesse sido abençoada pela fortuna de ser mãe. Eu sou a Groselha, ele o meu espim, e juntos somos os protagonistas indissociáveis deste conto bem-fadado.

Ontem, ambos fizemos um bolo para partilhar com os colegas da turma e todos lhe cantarem os parabéns. É de praxe na escola. Disse-lhe que iríamos oferecer um doce a todas as auxiliares e professores da escola, e uma caixinha à sua professora. Para ajudar à sua felicidade, hoje a mãe e a madrinha foram levar o bolo na hora do intervalo! Não podia estar mais radiante e orgulhoso, mais ainda por poder oferecer os “frasquinhos” que ambos fazemos em casa.

E assim começou um dia pleno de felicidade…

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